Ela por ela mesma

Meu Caro amigo não poeta,aqui te escrevo na tentativa de dizer tudo que me sufoca,tudo que tento de dizer,porém vou decidida,chego e olhando nos seus olhos perco a coragem,tenho medo de perder tudo que conquistei em relação a você e tudo que não conquistei também.
Sinto muito em ser covarde,sei que o não já é garantido,mas se quando eu falar tudo o que eu sinto,será que vou ouvir um sim saindo da sua boca?será que você sente o mesmo?sinceramente meu Caro amigo não poeta eu não sei.As vezes tenho certeza de um não,ai de repente tudo muda e largo a mão de tudo e espero um sim.
Ando tão confusa,isso me sufoca,me tira realmente o sono.Mas não consigo,sou uma covarde meu caro,sou uma covarde.Sei o que realmente sinto,porém falta tanta coragem.Será que você já amou pra me dizer o que está acontecendo?não consigo olhar pra você uma só vez e não te desejar,nem realmente você é bonito,mas meu corpo quer ti mesmo sei saber o que realmente você quer,sem saber onde isso vai parar,será que essa loucura passa da minha cabeça?
Sinto uma saudade louca quando você não está por perto,essa loucura está acabando comigo,vejo o dia nascer pensando em você,perco a fome só de imaginar nós juntos,isso anda me fazendo mal.
Queria ter coragem pra te entregar essa carta ou pra te dizer olhando em seus olhos o que sinto aqui dentro do meu peito,dizer tudo o que anda me tirando o sono e dizer as três palavras mais confusas da vida.

Ass:Cecília